janeiro 22, 2008

É fartar vilanagem

Acabei, finalmente, as diligências relacionadas com a perda da carteira.
Fui à Polícia participar a perda da carta de condução e tratei de cancelar o último cartão, do Banco Santander. E estes senhores, ex-Crédito Predial Português e ex-Totta não são excepção, também não dormem em serviço, não senhor. Taxa de colocação em lista negra – 29.50€. E perguntaram, muito simpáticos, se desejava pedir um novo cartão. Não desejei, recusei tão simpática oferta e resolvi passar a movimentar a conta apenas pela internet. E foi com a instalação dos códigos que começaram as dificuldades. Liguei para a agência, não me conseguiram ajudar e aconselharam-me a ligar para a assistência. Os números da assistência eram de telemóveis ou rede fixa de valor acrescentado (igual àquelas de sexo por telefone, seja lá o que isso for). Liguei para outro número que lá aparecia, mas nada feito, aconselharam-me também a assistência (a tal linha de valor acrescentado igual àquelas de sexo por telefone).
Acho um abuso inaceitável por parte de alguns prestadores de serviços, de maus serviços entenda-se, telecomunicações, bancos, etc que, para resolver questões habitualmente devidas às suas próprias falhas, nos ponham a falar para números de valor acrescentado. Mas o pior é que, quando ligamos, a chamada é atendida, de imediato por uma máquina apenas para nos sacar dinheiro. Mesmo que seja apenas para dizerem que estão muito ocupados e não nos podem atender, atendem e, ao mesmo tempo que nos dão música, colocam-nos em espera por longos períodos. Quanto maior a espera maior é o lucro deles. É um fartar vilanagem, o descaramento e a incompetência a facturar em todo o seu esplendor.

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