
Há quase um ano, quando eu estava apenas com quinze dias de abstinência, o meu amigo H. B., estava sem fumar havia quinze meses. Com a sua pedagogia de desvalorizar os meus quinze dias, espicaçou a minha motivação. A partir daí, a minha tentativa para parar, à medida que se estendia no tempo, foi ganhando o respeito dele e deixou de ser motivo de gozo.
Agora que ele estava já, desde há 27 meses sem fumar, as contingências da vida levaram-no a voltar a experimentar. Começou por fumar um cigarro em dias mais complicados; passou a fumar também em alturas mais conturbadas e depois nos momentos de stress que, infelizmente, têm sido muitos. Agora, ao que parece, está a começar a entrar na rotina de fumar porque sim.
Meu caro H.B., fico a torcer para que tenhas a serenidade suficiente para pensar e decidir o teu rumo antes de te deixares embalar pela onda que te está a arrastar.
2 comentários:
Caro xeringas,
parabéns por ter deixado de fumar.São todas as vantagens que indicou + a do ribatejano,que não é de desprezar.É preciso é não retomar...nem por brincadeira. A saúde agradece.Abç
Obrigado, aix!
Pelos parabéns, pelos conselhos e pelo ânimo que transmite. E sim, também concordo que o ribatejano tem a sua razão em referir a importância de preservar o "brinquedo" a funcionar.
Não sei se foi por ter estado aqui a moderar os comentários sobre o tabaco mesmo ao final da noite, a verdade é que voltei a sonhar que estava a fumar. Mas, contrariamente a sonhos anteriores, ao acordar não senti a habitual sensação de alívio por constatar que se tratava de um sonho. Penso que, mesmo a sonhar, a nossa mente já está ciente que, de vez em quando, é normal sonhar com o tabaco e acaba por integrar essa percepção no próprio sonho e já não se assusta com os sonhos, começando a perceber que se trata fumo a fazer de conta.
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