Fiquei a saber, há dias, que existe, se não como profissão, pelo menos como ocupação de longa duração, a situação de – formando. Em reunião do sector do turismo em que estive presente com vários operadores, equacionava-se a necessidade da oferta de formação. Foi constatada a sua pertinência mas alguém alertou para o facto de aparecer sempre muita gente para a formação mas a maior parte dos candidatos não querer trabalhar e estar interessado apenas na formação.
Como é?
Falei com outras pessoas que me confirmaram o que eu não acharia possível, mas sim, é isso mesmo.
Parece que há entidades que existem para fazer formação e têm uma bolsa de clientes habituais, sempre dispostos a colaborar. Segundo me disseram, há sempre interessados em receber a bolsa de formação + subsídio de almoço + deslocações + subsídio para infantário, se for o caso. Além de não terem necessidade de "dar o litro", com a falta de ambição que, inevitavelmente caracteriza quem opta por tal "profissão", fica composto o quadro que, pelos vistos, se vai mantendo com a aparente complacência de quem deveria moralizar tal situação.
Também soube que o controlo, que também existe, é uma excepção e não uma regra, o que tem permitido alimentar este fenómeno verdadeiramente lamentável de desvirtuar um potencial factor de desenvolvimento transformando-o num objectivo em si próprio.
fevereiro 03, 2008
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