fevereiro 10, 2008

Apito parado

Parece que o julgamento do apito dourado ainda não é desta que vai começar.
Passados quatro anos, com enormes recursos ali concentrados, milhares de euros gastos e tudo continua parado.
Primeiro foram as sete escutas telefónicas apagadas que atrasaram. A defesa preferia as obras completas e entendeu que não deviam ter sido apagadas sem o seu consentimento. Esta de os réus não deixarem apagar não percebi. Terá a ver com direitos de autor, visto que as vozes gravadas eram deles?
Agora, segundo dizem, o motivo do adiamento (ou será o pretexto?) prende-se com uma assinatura que faltava mas que já não falta desde Março; porém, para o efeito, faz-se de conta que falta pois, se não fosse a assinatura, lá haveria de aparecer outro motivo e, pelo sim pelo não, adia-se para cumprir a tradição.
Até parece que as coisas iam começar a andar com as audiências a realizarem-se todos os dias úteis, ao ritmo de quatro sessões semanais, mesmo à sexta-feira. Até mesmo à sexta-feira, imagine-se. Só não sei como é que fizeram as contas para terem quatro sessões em cinco dias úteis.

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