dezembro 10, 2007

Exposição provedor Sonae

Esta manhã, resolvi enviar um mail ao provedor Sonae acerca de um assunto que tem andado a chatear-me. Apenas trinta minutos após o envio, recebi de volta o respectivo recibo de leitura. Parece que as coisas estão a começar a andar! Pelo conteúdo da mensagem enviada, que transcrevo a seguir, dá para perceber toda a história. Estava esperançado que a situação se resolvesse com a intervenção do provedor mas não estava à espera de resultados tão imediatos. Ainda hoje, ao final da tarde, em resposta à exposição, fui contactado por uma menina muito simpática que pediu desculpas pela situação, quis esclarecer algumas questões tratadas no e-mail, deixou-me o seu contacto pessoal e disponibilizou-se para, "o mais breve possível", resolver esta questão prometendo voltar a contactar-me ainda esta semana, se possível, já com um desfecho para esta situação. Vamos ver...
O e-mail enviado foi este:

"Exmº Sr. Provedor,
Sou sócio gerente da xxxxxxxx, Lda, NIF xxx xxx xxx.
Encontrei o seu contacto na net, por mero acaso ao pesquisar sítios onde, eventualmente, pudesse fazer-se alguma luz acerca desta história surrealista que me está a acontecer com a Novis. Já relatei tudo isto à Novis, fá-lo-ei agora, a si, de forma resumida, descrevendo apenas os aspectos que considero mais pertinentes e dos quais posso fazer prova:
1. Em 21 de Agosto de 2007 assinei uma proposta de subscrição de acesso directo Novis para a minha empresa e, na mesma data, assinei contrato com a Clix para uso doméstico.

2. O Serviço Clix foi instalado, está a funcionar sem problemas estando apenas à espera da portabilidade do nº xxx xxx xxx para o pré-existente xxx xxx xxx.

3. Essa portabilidade está difícil e demorada porque a Novis, incompreensivelmente, está a dificultar todo o processo.,

4. Em carta recebida da Novis, datada de 06.09.07, fui informado que, (sic):

5 ..."se encontra em falta documentação imprescindível à conclusão do seu processo de activação."

6. ..." solicitamos o envio urgente dos documentos a seguir indicados:

7. "Cópia de uma factura da Portugal Telecom à sua empresa, com menos de 6 (seis) meses"

8. "...caso os documentos acima indicados não sejam enviados até à data 05.11.2007, não poderemos concluir a activação dos serviços contratados por V. Exca e o processo será cancelado

9. Como tal factura nunca existiu pois a minha empresa nunca foi cliente da Portugal Telecom, era cliente Novis desde há vários anos; impossibilitado de preencher tal requisito, "imprescindível", considerei que não reunia condições de elegibilidade para subscrever tal serviço e decidi:

a) Aceitar o cancelamento proposto pela Novis

b) Pedir a portabilidade do número xxx xxx xxx para o serviço da clix

c) Dar o assunto por encerrado

10. Estranhamente, apesar do aviso de cancelamento por parte da Novis, continuei a receber correspondência que atribuí à dificuldade de travar, de imediato, o processo em curso.

11. No início de Outubro, fui informado que no dia 04.10.07 viria um técnico activar o serviço

12. De imediato, pelas 17 horas do dia 02.10.07, contactei a Novis. Alertei a assistente para o facto de o processo estar cancelado e que seria um desperdício a vinda do técnico. Depois de lhe expor a situação sossegou-me que não seria mais importunado com este assunto.

13. Pelo relatório técnico deixado na minha caixa do correio soube que, contrariamente às minhas ordens e compromisso da Novis, um técnico deslocou-se a minha casa para “instalação/reparação de avaria do seu serviço" (assim reza o relatório deixado na caixa do correio)

14. No dia 08.10.07 pelas 14:25h falei com outra assistente Novis a quem mostrei o meu desagrado pela situação que continuava a arrastar-se. Uma vez mais recebi a promessa de não mais ser importunado.

15. No dia 12.10.07, voltei a falar com um assistente Novis que prometeu tratar do assunto e voltar a contactar-me para me informar com rigor acerca do motivo desta perseguição que estava a impedir-me de fazer a portabilidade referida.

16. No dia 15.11.07, pasme-se, recebi uma factura referente a serviços cujo processo de instalação "foi cancelado" por iniciativa da Novis, não desejo, não usei e, tanto quanto sei, não estão disponíveis, como a Novis poderá confirmar.

17. No mesmo dia 15.11.07 falei, de novo, com um assistente Novis que me aconselhou a que expusesse a situação por escrito.

18. Assim fiz e enviei, por fax, o resumo desta saga onde mostrei o meu desagado e exigi um pedido formal de desculpas.

19. Em resposta, a Novis, sem se pronunciar sobre o cancelamento do processo, informava que dera início ao processo de desactivação e que (sic) "... por não ter sido cumprido o período mínimo obrigatório a que se vinculou no contrato com a Novis, somos obrigados a aplicar um valor por incumprimento contratual que será reflectido na factura referente ao mês em curso."

20. Uma pergunta final, foi a minha empresa que anulou o contrato?

21. O contrato nunca existiu, apenas existiu uma proposta de subscrição que não foi aceite pela Novis e acabou por ser cancelada também pela Novis.

22. Como tal, não houve, da parte da minha empresa, nenhuma situação de incumprimento.



Na esperança de se estar a tratar de uma série de mal entendidos, ficarei a aguardar, durante alguns dias, a resposta de V. Exª e, de acordo com a sua decisão, decidirei diligências futuras, eventualmente a divulgação pública e apresentação noutras instâncias até à resolução desta questão.


Os nossos cumprimentos
Pela Xxxxxx
Fulano de Tal

1 comentário:

Anónimo disse...

Espero que te resolvam isso depressa porque, embora não se trate de um grande problema acaba sempre por nos chatear.