
abril 15, 2008

abril 01, 2008
Lição de Biologia para biólogos


Com quem ele se foi meter! E logo no que respeita aos tomates e às alfaces pois, não é para me gabar, mas costumo ter, de ambos, os melhores cá do sítio.
Então, fica a saber que não viro a cara à luta e vou esgrimir argumentos contigo no teu próprio terreno, salvo seja.
A rega deve ser sempre de manhã por várias ordens de motivos e cuja preponderância é diferente, de acordo com a estação e a temperatura. Fica sabendo que as plantas precisam, para a reprodução celular, vulgo crescer e amadurecer, o mesmo que nós, nutrientes, energia e água. Deves regar de manhã porque:
- No tempo mais frio, ao regar no final do dia correrias o risco de a água fria as privar do calor/energia que acumularam e de que precisam para o seu crescimento/desenvolvimento. As pessoas de Brunhoso já descobriram isso há muito tempo e as leiras mais delicadas, no tempo frio, eram regadas, de manhã, com água amornecida, ligeiramente quebrada da friura, como se dizia. Deves então regar de manhã quando a planta ainda está fria e a perda de energia é desprezível.
- Com tempo quente, deves igualmente regar de manhã para evitares o choque térmico que aconteceria se deitasses água fria quando a planta está quente. Nenhuma planta gosta destas mudanças bruscas e algumas, nomeadamente as couves, reagem a este tratamento e ganham a chamada potra com formação de tubérculos nas raízes.
Nos últimos anos tenho usado a rega gota a gota que, além de outras vantagens, em virtude da pequena quantidade de água que vai sendo debitada, minora grandemente os inconvenientes citados.
E só para completar a informação, as alfaces rego-as frequentemente, os tomates rego-os com muito pouca frequência. E, já agora, as alfaces são dos poucos vegetais que gostam de água na folha. Os tomates, como a maioria dos restantes, querem-na apenas no pé e as folhas nunca devem ser molhadas, senão tens o míldio à pega.
Mais alguma coisa? É só pedir.
março 30, 2008
Motivação
No meu caso, este afastamento temporário, espero, deve-se a outras urgências relacionadas com a agricultura e a jardinagem. E tem sido, de facto, um prazer viver esta época de lavrar, plantar, semear, podar...
E, nesse contexto, o blogue vai ficando para trás.
março 24, 2008
Noite de Páscoa
Há uns anos, à procura de sossego, resolvi mudar o local da pernoita. Não resultou porque, em vez do sino, apanhei com um cão que não se ficou em nada atrás dos sinos e fez questão de ladrar toda a noite. Desisti de mudar e acabei por me sujeitar à fatalidade do destino. Este sábado, uma vez mais, já conformado com a perspectiva habitual, deitei-me, como de costume, com a leve esperança de os tocadores de sino se cansarem e acabarem por dar algum sossego. E foi o que aconteceu ou, pelo menos era o que eu pensava. Dormi o sono dos justos. Tive uma leve sensação de ter ouvido os sinos mas, arrumei o toque no sonho e nem chegou a acabar de me acordar.
De manhã levantei-me a gabar-me da minha capacidade de adaptação e da forma como deixei de ouvir os ditos e dormi toda a noite sem dar pela sua presença.
Foi aí que me deram a notícia que todos sabiam, excepto eu, o sino tinha caído do campanário pouco depois dos primeiros repiques e quase não houvera toque.
março 19, 2008
Crime de lesa-pátria
Aquela que a foto documenta situa-se num local paradisíaco em plena Mata de Albergaria, nas proximidades de Portela do Homem. É apenas uma entre as inúmeras que por lá se encontram, umas em muito bom estado, outras já totalmente arruinadas. Ainda lá estão, entregues à sua sorte, cada vez mais degradadas pelas intempéries, pelo abandono, pela falta de manutenção, sem utilidade para ninguém e para mágoa de todos. São património do Estado, de todos nós mas, não sei porquê, o desmazelo dos governos sucessivos teimam, neste particular, em não governar e permitir este autêntico atentado à nossa economia, à nossa cultura e, diria mesmo, à nossa sanidade mental.
O assunto é recorrente e, de tempos a tempos, fala-se em as entregar a entidades, públicas ou privadas, que as possam manter/recuperar e rentabilizar mas, na hora H, a coisa falha por mais um pormenor inventado mesmo a tempo de deixar que tudo volte à estaca zero.
Até quando?
março 15, 2008
A culpa é dos aforradores

Esta conclusão é, no mínimo, cínica e reveladora de falta de clarividência.
Quem, como ele, recebe um vencimento absurdo, superior por ex. ao do seu homólogo norte-americano, não pode extrapolar da sua situação para a dos restantes portugueses. Será lógico concluir que um aumento, para quem recebe tanto como ele, seja canalizado para a poupança. Mas esse raciocínio não é válido para a maioria dos portugueses que lutam com dificuldades para fazer face às necessidades básicas.
- Sr. Vítor Constâncio, eu não sou economista mas conheço o país em que vivo. Se há condições para baixar os impostos, baixem-se de imediato. É bem mais justo e humano aliviar a carga dos portugueses do que estar a cobrar impostos para desbaratar em vencimentos imorais como o seu, TGVs e outros desmandos dignos de políticas de terceiro mundo.
março 14, 2008
É a etiqueta, estúpido!
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