Hoje, na A1, em viagem do Porto para Lisboa, estive envolvido numa perseguição policial. Quem diria? Uma perseguição de grande aparato ao longo de muitos quilómetros e com uma grande quantidade de veículos envolvidos.
Havia pouco trânsito e ia a andar bem quando me deparo com uma apreciável concentração de automóveis a rodar na casa dos 120kms/h. Ia com alguma pressa para tentar estar em Lisboa pelas 10 horas e pus-me a ultrapassar toda a gente, ups, quase toda... À frente, a comandar o pelotão, ia um carro da polícia. Parecia que, por um acaso extraordinário, se juntou ali a totalidade dos automobilistas portugueses que respeitam religiosamente o limite de velocidade e, apesar de estar com pressa, por uma questão de solidariedade, juntei-me ao grupo perseguidor. E o pelotão foi engrossando com os novos aderentes que iam chegando.
E lá fomos todos a perseguir, calma e ordeiramente, o carro da Brigada de Trânsito que, a dada altura, começou a andar mais depressa e, sem comando, a formação ordenada foi-se desfazendo gradualmente.
Foi uma cena pouco habitual, nada ao estilo do xeringador, que prometeu relatar coisas simples da vida de todos os dias.
janeiro 25, 2008
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