Ao ver a reportagem da cerimónia de abertura do ano judicial, chamou-me a atenção a quantidade de artistas, quase todos pagos pelo Estado, que são necessários para fazer a dita abertura.
O artista número um nesta matéria, o ministro da Justiça, depreendo que seria imprescindível para abrir capazmente o ano judicial, começou assim o seu discurso: (Não vou colar aqui o discurso, isto é só para ter pé de dizer quem são os artistas que são necessários para abrir o ano Judicial como deve ser):
Senhor Presidente da República
Senhor Primeiro-Ministro
Senhor Vice-Presidente da Assembleia da República
Senhor Presidente do Supremo Tribunal de Justiça
Senhor Presidente do Tribunal Constitucional
Senhor Procurador-Geral da República
Senhor Presidente do Supremo Tribunal Administrativo
Senhor Bastonário da Ordem dos Advogados
Sua Eminência Senhor Cardeal Patriarca de Lisboa,
Senhores Ministros da República para os Açores e Madeira
Senhor Provedor da Justiça
Senhores Presidentes dos Tribunais Superiores
Senhores Procuradores-Gerais Distritais
Senhores Magistrados Judiciais
Senhores Magistrados do Ministério Público
Senhores Advogados
Excelentíssimas Autoridades Civis, Religiosas e Militares
Minhas Senhoras e Meus Senhores
XVII Governo Constitucional - presente, pela primeira vez, nesta cerimónia de abertura do ano judicial.
E, ao que parece, por lá passaram a tarde porque isto de abrir o ano judicial não deve ser pêra doce.
Deve ter custado um balúrdio ao erário público, muitas tarefas ficaram por fazer, principalmente na justiça mas não havia outra solução, já estamos no fim de Janeiro e alguém tinha de abrir o ano judicial, seja lá o que isso for.
janeiro 29, 2008
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