maio 26, 2009

Tempo de pausa

Isto de manter um blogue tem os seus altos e baixos.
Assim, sem grandes reflexões acerca do que nos leva a escrever, a parar de escrever, a escrever muito, pouco ou nada tem a ver com a alternância de interesses entre os quais vamos oscilando. Por vezes estamos motivados mas não encontramos um assunto em que achemos que valha a pena pegar. Noutras alturas, deixamos andar e não queremos saber mesmo que haja assunto. Parece ser o caso presente. Há dias deu-me para ir ver mensagens passadas e gostei de rever os pontos de vista que expressei. Espero voltar à escrita; quando estiver menos ocupado e, principalmente, quando a motivação voltar.
Até lá irei rabiscar umas coisas apenas o quanto baste para não me fecharem o tasco.

7 comentários:

aix disse...

É mesmo assim,caro Zé.Também eu tenho as minhas angústias com o blog. Estou em crer que há os semi-profissionais que o alimentam diariamente,muitas vezes para divulgarem as suas ideias(políticas ou outras) e há os que,como nós,vamos postando de vez em quando para desenferrujarmos o espírito e manter a tasca aberta.
Há gente para tudo,como costuma dizer o iletrado sábio meu amigo Joaquim,que sentencia com acerto
sobre quase tudo,embora diga que só percebe (e pouco)de horta. Também me disse "o sr. vai fazer o pagamento?" E eu pensava que não lhe devia nada.A propósito,sabes o que significa o termo«amordiscar»?
Não vem no "vocabuláro" e aconteceu-me hoje na Viladala.
Abraço.

Zé Ruela disse...

Pois é meu caro Aix, fico contente por saber que partilho contigo este sentimento de deixar andar. Isto é como uma fogueira em que, de vez em quando, atiramos umas achas. Mas há alturas em que as coisas ficam apenas no borralho à espera de um novo alento.
É verdade, amordiscar. Mas também te vou dizer uma que encontrei há dias: alguém me perguntou que árvore era aquela e eu respondi:
- É um olmo bravo - e logo questionaram:
- E qual é a diferença entre o bravo e o manso?
E eu respondi:
- O bravo tem uma folha mais CARRASPUDA.
E os ouvintes, com a minha resposta, ficaram a saber o mesmo e quiseram saber que era isso de carraspuda. Remeti-os para o dicionário de Brunhoso e acharam um piadão aos nossos termos.

Tété disse...

Meus caros e estimados senhores, embora não "alimente" diariamente o meu blogue, gostava que passassem por lá mais vezes porque, quanto mais não seja, sempre me dão as vossas opiniões sobre os assuntos "postados".
Tento aliviar as pressões habituais: política, desgraça, guerra e afins.
Precisamos de algo que nos alivie a alma e o espírito e é nesse sentido que tento desanuviar.
Abraços

aix disse...

Viva,bem aparecida neste espaço também de amizade,Tété.Ainda um dia lhe hei-de apresentar este Xeringador magnífico.Para já fique sabendo que é um trasmontano de gema,logo...um amigo de 1ª.Bj

Zé Ruela disse...

Obrigado, Aix, pela "magnífica" apresentação, ainda que, para tal, tenhas sido obrigado a exagerar. Mas a gente perdoa.
Pela parte que me toca será um prazer conhecer a Tété. Cá ficarei à espera.

Tété disse...

O prazer vai ser mesmo meu porque amigo do meu grande amigo, meu amigo é.
Cá fico à espera do nosso encontro.
Beijinho

António disse...

Como se pode ver na página de Brunhoso, ele há as palavras e ele há também os provérbios. No livro "O Cónego" de A. M. Pires Cabral, natural de Chacim, Macedo de Cavaleiros, cita ele o seguinte provérbio: "...'Em cima de melão, de vinho um tostão', acrescentando o padre Agostinho: 'sendo a dez réis o litro'. ..."
Sempre ouvi dizer - "Em cima de melão, vinho de tostão".

Ânimo, Xeringador, e que não esmoreças na escrita do seu blogue, senão chamo-te "ferruge".

António Magalhães